"E os dois jamais se unirão”: este famigerado verso de Kipling é util para descrever as atuais posições do senso comum mediante o relacionamento entre Igreja e Estado. Para corpos políticos céticos quanto às virtudes da religião, e para comunidades religiosas receosas da tolerância do governo, uma associação harmônica — para não dizer simbiótica — compararia, na verdade, à própria matéria da utopia ou, pelo contrário, dos sonhos distópicos. Ciente dessas apreensões, Jean Daniélou, porém, da a certeza que a natureza social e a natureza religiosa dos seres humanos são interdependentes. Por conseguinte, “a essência da civilização [é] a possibilitação de que o homem alcance seu pleno desenvolvimento, e que este desenvolvimento se aplique também à dimensão religiosa”. Portanto, a religião — a oração, de modo único — deve ser um elemento constitutivo da sociedade. Como diz o autor:
O papel da política é assegurar uma cidade em que seja facultada ao homem sua realização completa, na plenitude de sua vida material, fraterna e espiritual. Em suma: a oração é um problema político, enquanto exprime o desdobramento dessa dimensão particular da pessoa humana; e a cidade seria infiel à sua função própria, caso impossibilitasse a oração.
Revelando-se tão oportuna agora quanto o fora em 1967, ano de sua primeira publicação, Oração como problema político é um manual indispensável para todos aqueles que atuam pela melhoria e santificação da ordem secular, ainda que aguardem, em esperança, o advento do Reino dos Céus.
Especificações do livro Oração Como Problema Político
"E os dois jamais se unirão”: este famigerado verso de Kipling é util para descrever as atuais posições do senso comum mediante o relacionamento entre Igreja e Estado. Para corpos políticos céticos quanto às virtudes da religião, e para comunidades religiosas receosas da tolerância do governo, uma associação harmônica — para não dizer simbiótica — compararia, na verdade, à própria matéria da utopia ou, pelo contrário, dos sonhos distópicos. Ciente dessas apreensões, Jean Daniélou, porém, da a certeza que a natureza social e a natureza religiosa dos seres humanos são interdependentes. Por conseguinte, “a essência da civilização [é] a possibilitação de que o homem alcance seu pleno desenvolvimento, e que este desenvolvimento se aplique também à dimensão religiosa”. Portanto, a religião — a oração, de modo único — deve ser um elemento constitutivo da sociedade. Como diz o autor:
O papel da política é assegurar uma cidade em que seja facultada ao homem sua realização completa, na plenitude de sua vida material, fraterna e espiritual. Em suma: a oração é um problema político, enquanto exprime o desdobramento dessa dimensão particular da pessoa humana; e a cidade seria infiel à sua função própria, caso impossibilitasse a oração.
Revelando-se tão oportuna agora quanto o fora em 1967, ano de sua primeira publicação, Oração como problema político é um manual indispensável para todos aqueles que atuam pela melhoria e santificação da ordem secular, ainda que aguardem, em esperança, o advento do Reino dos Céus.
Especificações do livro Oração Como Problema Político